Eu vim lá do sertão,
do sertão do Maranhão.
Lá não tinha nem calçado
mas esse era o meu fado
ficar de pé no chão.
Até o pão faltava,
meu filho, então chorava.
Tamanha necessidade
vivíamos de caridade,
mas foi aí que meu pai me disse:
- Deixe de tolice,
vá a outra cidade procurar
um emprego e casa pra morar.
&
Cheguei à grande cidade
sem saber o que fazer,
mas a minha realidade
é não ter o que comer.
Durmo ao relento,
procuro meu sustento
pedindo esmola,
mas o que me consola
é o pensamento,
de saber que meu filho
não é mais maltrapilho
e com uma rica família ele está.
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