Eu vim lá do sertão, do sertão do Maranhão. Lá não tinha nem calçado, mas esse era o meu fado, ficar de pé no chão.
Até o pão faltava, meu filho então chorava. Tamanha necessidade, vivíamos de caridade, mas foi aí que meu pai me disse: - Deixe de tolice, vá a outra cidade procurar, um emprego e casa pra morar.
Cheguei à grande cidade, sem saber o que fazer, mas a minha realidade era não ter o que comer. Durmo ao relento, procuro meu sustento, pedindo esmola, mas o que me consola, é o pensamento, de saber que meu filho não é mais maltrapilho, e com uma rica família ele está.
ALEXANDRE M. BRITO
Nenhum comentário:
Postar um comentário